Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Google-Translate-Portuguese to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese

ONLINE
1








Que diremos, pois ,à vista destas coisas? Se Deus é por nós,quem será contra nós? Rm 8. 31

 

“Por meio da fé, Cristo nos é comunicado, através de quem chegamos a Deus, e através de quem usufruímos os benefícios da adoção.”

 

“A fé não consiste na ignorância, senão no conhecimento; e este conhecimento há de se não somente de Deus, senão também de sua divina vontade.”



Total de visitas: 1974
Teologia

A Inspiração Verbal da Escritura Rev. Ronald Hanko A doutrina da inspiração verbal está intimamente relacionada com a doutrina da inspiração plenária.2 Ela enfatiza que as próprias palavras da Escritura foram inspiradas por Deus. A Escritura não é apenas a Palavra de Deus, mas também as palavras de Deus. Ensinamos e enfatizamos isso contra aqueles que devotamente tagarelam sobre a Escritura sendo inspirada em seus ensinos e doutrinas, mas não em suas palavras e detalhes. Tal ensino é, sem dúvida, simplesmente absurdo, pois é impossível que a Escritura seja a Palavra de Deus inspirada em seus ensinos e pensamentos, se as palavras nas quais aqueles ensinos são dados não são elas mesmas inspiradas e infalíveis. Uma crença na inspiração verbal faz de nós, como cristãos de fala inglesa, fortes proponentes da versão King James Autorizada (KJV). Uma característica importante dessa versão, encontrada em poucas das versões modernas, é que ela coloca em itálico aquelas palavras que não são encontradas no original hebraico ou grego, mostrando assim para aqueles que não podem ler o hebraico ou grego as palavras reais da Escritura, tanto quanto possível. Pode ser necessário adicionar palavras para conseguir uma tradução competente no inglês ou em algum outro idioma, mas aqueles que lêem devem saber que as palavras italizadas foram adicionadas por homens e não, na realidade, faladas por Deus. A doutrina da inspiração verbal é ensinada na Escritura em passagens tais como Salmo 12:6, Provérbios 30:5 e Apocalipse 22:18, 19, bem como muitas passagens da Escritura que se referem às palavras que Deus falou e fez serem escritas (Sl. 50:17; Sl. 119:130). Há muitos exemplos extraordinários na Escritura da importância desta doutrina – do fato que as palavras exatas faladas por Deus são importantes. Em alguns casos a palavra escolhida faz enorme diferença. Se Gênesis 17:7 dissesse descendências e não descendência, uma diferença apenas entre plural e singular, a passagem não seria uma profecia sobre Cristo (ver também Gálatas 3:16). Essa referência a Cristo é completamente perdida nas traduções modernas, que re-traduzem a palavra em Gênesis 17:7 como “descendentes”.3 Algumas vezes as palavras no idioma original tornam difícil entender uma passagem, como em Hebreus 11:1. Ali a Escritura diz que Sara recebeu força para conceber a descendência. A palavra grega é ordinariamente usada para o masculino e é traduzida em outros lugares como “gerar” ou “procriar”. Visto que esta é a palavra que a Escritura usa, nossa única obrigação é compreender o porquê a Escritura usa essa palavra, e não mudar a passagem, como faz a NIV, para ajustá-la com o nosso próprio pensamento. A NIV diz que Abraão foi capacitado a se tornar um pai,4 embora Abraão nem seja mencionado neste versículo na verdade.5 Tais mudanças, e há muitas na NIV, é uma negação da inspiração verbal. Existem muito mais exemplos da mesma coisa, mas o ponto para nós é que precisamos ouvir cuidadosamente o que Deus diz. Estar satisfeito que pegamos a essência, a importância geral do que Deus está dizendo, não é suficiente. Devemos estar certos que ouvimos, cremos e obedecemos a Deus exatamente e em detalhe. Se ele tomou tão grande cuidado em se revelar, falando a nós pela Palavra escrita, quem somos nós para sermos menos cuidadosos em ouvir, obedecer e crer que cada palavra de Deus é pura? (Sl. 12:6). Fonte (original): Doctrine according to Godliness, Ronald Hanko, Reformed Free Publishing Association, p. 16-17.